terça-feira, 29 de maio de 2012

VOCÊ SABIA QUE...


IPEA: NÚMERO DE NEGROS ULTRAPASSA O DE BRANCOS PELA PRIMEIRA VEZ No BRASIL
   Estudo diz que Brasil tem cerca de 97 milhões de pessoas se declararam negras (pretas ou pardas),contra 91 milhões de brancosO número de pessoas que se declararam negras no Censo 2010 ultrapassou pela primeira vez a população branca. É o que aponta um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Dinâmica Demográfica da População Negra Brasileira. O levantamento da instituição mostra que a situação se inverteu na última década, quando o número de brasileiros negros teve um crescimento de 2,5%. Hoje, o Brasil tem cerca de 97 milhões de pessoas se declararam negras, ou seja, pretas ou pardas, contra 91 milhões de brancos
Em cada 3 assassinatos no Brasil, 2 são de negros
Jovens negros têm novas perspectivas de futuro
País de extremos, Brasil tem 190.755.799 habitantes
       De acordo com o IPEA, a inversão no indicador pode ser decorrente da fecundidade mais elevada encontrada entre as mulheres negras. Segundo o estudo, acompanhando a tendência nacional, a taxa de fecundidade total (número médio de filhos tidos por mulher ao final da vida reprodutiva) decresceu entre 1999 e 2009, porém entre os negros a queda foi menos acentuada. No período, a fecundidade da população negra passou de 2,7 filhos para 2,1, enquanto na branca caiu de 2,2 para 1,6.
    Os diferenciais de fecundidade entre mulheres brancas e negras não são homogêneos dentro dos vários grupos etários. O estudo mostra que, em 2009, a maior variação foi encontrada entre as mulheres de 15 a 19 anos. Segundo o Ipea, essa diferença cresceu ao longo do tempo. Em 1999, a fecundidade das adolescentes negras era 38,9% mais elevada que a das brancas. Em 2009, esta diferença foi de aproximadamente 65%. Isto significa que, embora a fecundidade dos dois grupos tenha diminuído, esta redução foi mais acentuada entre as mulheres brancas.
     Além disso, o IPEA acredita que o avanço no número da população negra, deve-se também, por um possível aumento de pessoas que se declararam pardas no Censo de 2010.

                                    ENVELHECIMENTO
       Quando comparada as populações negra e branca, o levantamento aponta que o envelhecimento da população branca está mais avançado do que o da população negra. Entre 1999 e 2009, a população branca apresentou uma redução no seu contingente menor de 20 anos de 4,2 milhões de pessoas.
      Por outro lado, na população negra, a queda foi apenas entre a população menor de cinco anos e a redução foi de 402 mil pessoas. Ente os idosos, a população idosa negra em 3,6 milhões e a branca, em 3,2 milhões.

                                    FAMÍLIAS
    Segundo o estudo, diferenças também foram observadas na configuração dos arranjos familiares e no papel social da mulher. Houve um crescimento expressivo no número de mulheres chefiando domicílios. A proporção foi maior entre as mulheres negras, principalmente no caso de arranjos com filhos residentes. No entanto, o aumento foi mais expressivo entre as brancas. Os pesquisadores do Ipea concluem que esses fatores provocaram algumas mudanças nas características dos domicílios brasileiros, alterando as relações tradicionais.
      A contribuição das mulheres brancas no total da renda das famílias foi de 36,1% e a das negras, de 28,5%. Os dados do Censo também revelam que as mulheres negras se envolviam mais nas atividades domésticas, mesmo na condição de ocupadas, do que as brancas, o que sugere uma relação de gênero mais desigual entre as negras.
FONTE: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/ipea+numero+de+negros+ultrapassa+o+de+brancos+pela+primeira+vez+no+brasil/n1596948659586.html

     JOVENS NEGROS MORREM MAIS POR VIOLÊNCIA DO QUE BRANCOS, DIZ IPEA
      Há mais mulheres negras morando sozinhas com filhos do que brancas.
      Levantamento utilizou dados do IBGE e do Ministério da Saúde. Do G1, em São Paulo
      O levantamento "Dinâmica Demográfica da População Negra Brasileira", divulgado nesta quinta-feira (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aponta que a população que se autodenomina negra é majoritária no Brasil, mas que também é mais jovem, tem mais filhos e está mais exposta à mortalidade por violência do que a população branca. A pesquisa utilizou dados de diversos levantamentos anteriores, como o Censo 2010 do IBGE, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2009 do IBGE e o Sistema de Informação sobre a Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde de 2001 e 2007.
     Segundo o Ipea, dentre os fatores que fizeram a população negra chegar a 97 milhões de negros, conforme o Censo 2010 do IBGE, em relação a 91 milhões de brancos, estão a maior fecundidade entre os negros e o maior envelhecimento dentre os brancos, provocando o aumento das mortes dentre os brancos idosos. A proporção de negros com 60 anos ou mais no total da sua população é de 9,7%, enquanto que a de brancos chega a 13,1%.
    A pesquisa apontou que o percentual de negros mortos, com idades entre 15 e 29 anos, é maior do que o de brancos. A faixa etária representa quase 10% dentre as mortes anuais de homens negros, enquanto que esse número não chega a 4% para os brancos. Os pesquisadores do Ipea entenderam que os jovens negros morrem mais por estarem mais expostos à violência. Isso porque “causas externas”, como assassinatos e acidentes, é o segundo motivo que mais mata pessoas do sexo masculino entre os negros, conforme dados do SIM de 2007.
    Nas duas raças, a principal causa de óbitos são as doenças do aparelho circulatório – cerca de 28,5% dentre as mortes do sexo masculino na população branca e 25%, na negra. As causas externas - assassinatos e acidentes - estão em segundo lugar entre o que mais mata homens negros, representando 24,3% do total dos óbitos. Entre os homens brancos, representa 14,1% das mortes e vem em terceiro lugar. Entre os homens brancos, colocam-se em segundo lugar as mortes causadas por neoplasias (17,3%), que são a terceira causa de óbito entre a população negra.
   Quando o Ipea analisou separadamente as causas externas que provocam as mortes da população, percebeu que os homicídios correspondem a aproximadamente 50% dos óbitos entre os homens na população negra, tanto nos levantamentos do Ministério da Saúde de 2001 quanto de 2007. Entre a população branca, apesar de a violência ser a principal causa das mortes de homens em 2001 (35,3%), o número caiu em 2007 para cerca de 30%, sendo superado pelos acidentes de trânsito (cerca de 35%).

                                Estrutura familiar
    O Ipea apontou que, conforme dados do PNAD de 2009, 63,8% das famílias, independentemente da raça, são formadas por casais com filhos. Dentre as famílias formadas por pessoas brancas, 12,5% são de casais sem filhos e 4,6%, de mulheres sozinhas. Avaliando-se as famílias negras, os índices ficam em 9,5% e 3,7%, respectivamente.
     E há mais mulheres sozinhas morando com os filhos dentre os negros: elas representam 17,7% do total da estrutura familiar de sua raça no país. Dentre as famílias brancas, elas são 14,3%.
    A análise percebeu aumento da contribuição das mulheres nas rendas das famílias, o que ocorreu nos dois grupos populacionais, conforme comparação entre os dados do PNAD de 1999 e 2009. Entre as brancas, essa participação passou de 32,3% para 36,1% e entre as negras, o aumento foi de 24,3% para 28,5%.
   Também aumentou a proporção de mulheres negras ocupadas que se dedicavam aos afazeres domésticos em 2009 – elas representavam 91% do total. Um número semelhante de mulheres brancas que trabalham cuidam do lar: são 88,1%. Dentre os homens, a situação se inverte. São os brancos que ajudam mais no trabalho de casa (50,6%), contra 48,5% dos maridos negros.

                              Envelhecimento
     Conforme o Ipea, a população de negros com 60 anos ou mais no total da população representa 9,7% dentre os negros e 13,1% entre os brancos. Na população idosa negra, a cada 100 mulheres, já 88 homens. Já entre os brancos, a relação apontada foi de 75 homens para cada 100 mulheres.
    Apesar de não estar envelhecendo tão rapidamente quanto os brancos, os negros conseguiram aumentar sua participação no recebimento monetário de seguridade social. Em 2009, pelo menos 77,3% da população negra tinha direito a benefício – dentre os brancos, a abrangência é de 78,3%, chegando a um total de 16,6 milhões de idosos.

                    ANALFABETISMO ENTRE NEGROS É O DOBRO
    A taxa de analfabetismo das pessoas negras no Brasil segue sendo maior que o dobro do que ocorre entre as pessoas brancas, correspondendo a 71,6% do 6,8 milhões considerados analfabetos. Esse é um dos indicadores constantes do Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil – 2009/2010.
Veja os outros principais indicadores
1.Afrodescendentes têm menor chance de acesso ao sistema de saúde. Taxa de não cobertura ao sistema chega a quase 27% (brancos, no entorno de 14%)
2.Entre 1986 e 2008 a Taxa de Fecundidade Total (TFT) de mulheres negras (48,8%) cai de forma mais acelerada que das mulheres brancas (36,7%), mas as negras se sujeitam com mais intensidade às laqueaduras. Quase 30% em idade fértil estão esterilizadas; brancas, 21,7%)
3.Mulheres negras têm menor acesso aos exames ginecológicos preventivos: 37,5% nunca fizeram exame de mamas (brancas, 22,9%), 40,9% nunca fizeram mamografia (brancas, 26,4%), 15,5% jamais fizeram o Papanicolau (brancas, 13,2%)
4.Cresce o peso relativo de Aids junto à população negra, especialmente no sexo feminino. Desde 2006, a taxa de mortalidade por 100 mil habitantes das negras é superior à das brancas. Letalidade da Aids é maior entre os negros
5.A população negra é mais acometida pela infecção e morte por sífilis. No ano de 2008, do total de bebês infectados por sífilis congênita, 54,2% eram negros.
6.Mães de crianças negras têm menor acesso ao exame pré-natal (somente 42,6% fizeram mais de sete exames; no caso das brancas, 71%) e recebem atendimento menos cuidadoso no sistema de saúde, sugerindo a presença do racismo institucional. Por exemplo, mães que fizeram exame ginecológico até dois meses depois do parto: 46,0%, entre as gestantes brancas; 34,7%, entre as gestantes pretas & pardas.
7. Mães de crianças negras têm maior probabilidade de falecer por mortalidade materna. Morrem por dia cerca de 2,6 mulheres afrodescendentes por causas maternas (mulheres brancas, 1,5 por dia)
8.Negros são os mais beneficiados pelo Programa Bolsa-Família. Uma em cada quatro famílias chefiadas por afrodescendentes recebia o PBF (brancos, 9,8%). Peso deste Programa junto a esta população tem maior efeito no alívio das situações de Insegurança Alimentar extremadas. Por exemplo, o PBF permitiu a elevação do consumo de arroz por parte dos pretos & pardos em 68,5%, ao passo que entre os brancos o aumento foi de 31,5%. No caso do feijão ocorreu elevação no consumo pelos pretos & pardos de 68,0%, frente a 32,0% no aumento do consumo entre os brancos
9.Crianças e adolescentes afrodescendentes entre 4 e 17 anos são mais dependentes da merenda escolar para sobreviver: 60,6% são usuários deste tipo de recurso (brancas: 48,1%)
10.População negra tem menor probabilidade de acesso à Previdência Social. Em 2008, peso relativo dos trabalhadores pretos & pardos com acesso ao sistema era dez pontos percentuais menor em relação aos brancos. No caso das mulheres negras 20% das seguradas o eram na condição de Segurada Especial (entre as mulheres brancas, 10%)
11.Estudo especial da Unicamp feito para o Relatório mostra que negros tem menor esperança de sobrevida no conjunto das faixas de idade selecionadas. Fator Previdenciário aprofunda desigualdades raciais
12.Relatório revela que a Constituição de 1988 não é cumprida quando se trata do acesso da população negra ao sistema escolar. Descumprimento é generalizado. Entre as crianças negras entre 11 e 14 anos nem metade estudava na série esperada.
13.Crianças e adolescentes negros têm pior desempenho escolar e sofrem com condições de ensino mais precárias. Taxa de crianças negras estudando em escolas públicas é de 90% (brancas 80%). Mais de um terço das escolas públicas frequentadas por alunos negros tem ou nenhuma ou pouca condição de adequação de infraestrutura. Nem 20% têm condições de segurança boa ou muito boa
14.Jovens afrodescendentes são mais expostos ao abandono escolar e à frequência à escola em idade superior à desejada. Um em cada quatro jovens negros que fizeram o ENEM tiveram relatos de ter sofrido discriminação racial
15.Vinte anos depois da Constituição de 1988, a taxa de analfabetismo das pessoas negras segue sendo mais que o dobro do que a das pessoas brancas. 6,8 milhões de pessoas em todo país que frequentam ou tinham frequentado a escola são analfabetos, os pretos & pardos correspondem a 71,6% deste total.
16.Crianças afrodescendentes com idade inferior a 6 anos têm mais dificuldade para ingressar nas creches e no sistema regular de ensino. 84,5% das crianças negras de até 3 anos não frequentavam creches; 7,5% das crianças negras de 6 anos estavam fora de qualquer tipo de escola e apenas 41,6% estavam no sistema de ensino seriado
17.Réus vencem causas nos tribunais com maior frequência diante dos casos de denúncia de racismo. 66,9% nos Superiores Tribunais de Justiça. 58,5% nos Tribunais Regionais do Trabalho de 2ª instância
18.O Relatório Anual das Desigualdades Raciais traz, ainda, dados inéditos sobre desigualdades raciais contra pessoas afrodescendentes nos EUA, Cuba, Equador, Colômbia, Uruguai e Comunidade Europeia.

                                Episódios racistas ainda dominam a cena brasileira

                                                                                                                      Denise Porfírio
    Ataque a dormitório de estudantes africanos motivou a criação do Dia da Igualdade Racial na Universidade de Brasília.
    A luta pelo fim da discriminação racial no Brasil já produziu muitos avanços, mas o artigo 3 da Constituição Federal, que garantiria o bem estar de todos, independentemente de sexo, cor, idade, credo ou orientação sexual, está longe de ser integralmente cumprido. Mesmo sob pena de reclusão pela prática de um crime inafiançável, a discriminação racial continua a contribuir com tristes episódios para a história do negro. Confira aqui alguns episódios negativos da luta contra o racismo no Brasil:
1838.O governo do Estado de Sergipe proíbe portadores de moléstias contagiosas e africanos, escravos ou não, de frequentarem escolas públicas.
1854. Decreto proíbe o negro de aprender a ler e escrever.
1890. Decreto sobre imigração veta o ingresso de africanos e asiáticos no Brasil. Detalhe: a imigração dos europeus era liberada  
Acontece “O Quebra de 1912”, ou “O Quebra de Xangô”, um dos mais violentos episódios da história do negro no Brasil. O massacre, motivado pela intolerância contra as religiões de matriz africana, deixou marcas profundas na cultura de Maceió (AL) e do Brasil
1969.O governo do general Emílio Garrastazu Médici proíbe a publicação de notícias sobre o Movimento Negro e a discriminação racial no Brasil Saiba mais.
2007.Desavenças por espaço no alojamento da Casa do Estudante da Universidade de Brasília motivaram um ataque incendiário a três dormitórios ocupados por estudantes de origem africana, 28 de março. Em razão do ocorrido, o então reitor Timothy Mulholland declarou o dia 28 de março como o Dia da Igualdade Racial na Universidade de Brasília. Saiba mais.
Maio de 2010. “Quem quer saber o que é ser negro, seja negro por apenas 48 horas”. Frase da primeira juíza negra do Brasil, Luislinda Valois, após ser identificada como camareira da atriz Natália do Vale por um site que cobria as gravações do último capítulo da novela Viver a Vida (Rede Globo). A magistrada baiana era homenageada, e havia tirado fotos com vários artistas, incluindo Natália do Vale. Saiba mais.
Outubro de 2010. Líder de religião de matriz africana é torturada por PMs no Assentamento D. Hélder Câmara, em Ilhéus. Policiais invadiram a comunidade e jogaram a mãe-de-santo Bernadete Souza Ferreira em cima de um formigueiro, sob a alegação de que “era prá tirar o diabo do corpo” da sacerdotisa, segundo denúncia feita pela vítima e pelas entidades negras da Bahia. Saiba mais.
Janeiro de 2011. Menino de 10 anos é chamado de “negrinho sujo e fedido” por seguranças do grupo Pão de Açúcar, em São Paulo. Após coação e revista humilhante, a nota fiscal que comprovava o pagamento das compras foi encontrada no bolso da calça da criança acusada de furto. Os pais do menino decidiram entrar com um processo contra danos morais contra o hipermercado Saiba mais.
Março de 2011. Líder da banda baiana Psirico, Márcio Vítor protesta contra a discriminação racial em plena festa de Carnaval. O músico teria sofrido ataques à sua etnia (“preto favelado”) e à sua sexualidade (“veado”). O cantor não registrou queixa, mas estuda a abertura de um processo. O acusado, o empresário Luiz Antonio de Souza Santos, alega inocência Saiba mais.


ONTEM TIVEMOS REUNIÃO MENSAL




DIA: 29/05/2012

AMBIENTE: LABORATÓRIO 02

HORÁRIO: 16:30 HS



PAUTA

* BLOG DO POLO

* PROJETO  DE FORMAÇÃO PARA OS FUNCIONÁRIOS DO POLO

* REGIMENTO INTERNO

* LANCHE DO MÊS

* UNIFORME

* BIBILIVRE

* INFORMES

 

 

 

 




Formação para os funcionários do Pólo

ATENÇÃO!!!Hoje dia 30/05/12, inicia  a Formação Básica de Informática para os funcionários que trabalham no  Pólo Uab-Unb,  oferecido pelo NTE (Núcleo de Tecnólogia Educacional de Acrelândia)
Local:Centro Estadual de Educação Permanente, situado na Avenida Adnilson Rogério de Oliveira 951, centro de Acrelândia-Ac
Ambiente:Laboratório 02.
               Que tal  conferir o cronograma abaixo?
                                                          
                                                                                     À coordenação
                                                                                                  


CRONOGRAMA

INÍCIO:30/05/2012                               TÉRMINO: 30/08/2012

                                                                
Etapas

Dia/Horário

Duração

Período

Carga horária

Ano

1ª e 2ª
Quarta-feira/19h00min
4 horas
maio/agosto
40 horas
2012














                                                           

              PROJETO: Formação Básica de Informática



-Edna Bernardino e Silva
Contato eletrônico:   ednabernardino@hotmail.com
Função:Coordenadora do (NTE) Nucleo de Tecnologia Educacional

 -Izabel Correia dos Santos Monteiro
Contato eletrônico Izabelmonteiro.pcm@gmail.com
Função: Formadora do NTE

 -Vera Lúcia Alves de Melo
Contato eletrônico: vlam5victor@hotmail.com Função:
Função: Técnica do NTE

 -Domingas  da Costa  Ferreira
Contato eletrônico: sdccedupacrelandia@gmail.com
Função: Coordenadora do Pólo UAB-UNB

                                                                        Acrelândia-AC. Maio de 2012

TEMA: CAPACITAR PARA A CIDADANIA


INTRODUÇÃO

         O mercado de trabalho ao longo dos anos tem passado por mudanças, significativas dentre elas a inserção do computador nas Empresas, nas escolas como práticas puramente administrativas, contribuindo com  muitas quebras de paradigmas.A tecnologia começou a mudar a forma de tratamento cliente/consumidor e dos métodos de trabalho dos funcionários.A Informática está presente em nosso dia a dia, nos lugares que frequentamos,sendo assim se faz necessário saber usar um computador, dominar a rede, então o projeto “Capacitar para a Cidadania” entra como grande participante diante da possibilidade do cidadão comum interagir com a rede, a Informática propriamente dita.O tema abordado pelo projeto é à qualificação dos funcionários desta instituição para este novo tipo de profissional exigido pelo mercado de trabalho.Compreender o funcionamento desta nova tecnologia é de fundamental importância considerando que o mundo do trabalho esta cada vez mais competitivo.


O PROJETO

           A primeira preocupação é a de produzir as apostilas dos temas propostos, ou seja, algo que possa alertar os novos funcionários sobre a ética no uso destas novas tecnologias assim como prepará-los sobre o uso de ferramentas para produção de textos (BrOffice.org Writer), planilhas de cálculos (Microsoft Excel e BrOffice.org ), apresentações (BrOffice.org Microsoft Power Point e Draw) Internet e sistemas operacionais (Windows XP e Linux).
        Para a coordenadora do Pólo e a multiplicadora do projeto, Prof.ª  Domingas da Costa e Prof. Izabel C. dos Santos Monteiro, a implantação do projeto significa um marco inicial diante de uma longa e promissora caminhada. “A  meta é mostrar para os funcionários a diferença que o conhecimento faz na vida de cada pessoa" proporcionando-lhes embasamento para que possam usufruir delicias do universo tecnológico
        A metodologia do curso prevê a duração de três meses do ano de dois mil e doze, com encontros presenciais  todas as quartas-feiras.


LOCALIZAÇÃO

         O presente Projeto será ministrado no Laboratório de Informática desta Instituição de Ensino Superior, localizada na Rua Adenilson Rogério de Oliveira, bairro centro, na cidade de Acrelândia- Acre.

 GRUPO DE ESTUDOS
       13 funcionários lotados nesta instituição de Ensino Superior  Pólo da Uab-unb. Em Acrelândia Acre

A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NO COTIDIANO SOCIAL
    




As várias expressões das tecnologias da informação estão dia-a-dia mais enfronhadas no tecido social. Haja vista, as manifestações tecnológicas quase que diárias, por meio do surgimento de novos equipamentos, programas, estratégias e práticas, que a seu turno, imprimem uma nova dinâmica nas relações sociais.
Não obstante, o fato do alargamento na abrangência destas tecnologias todas, ainda persiste o fato, de que nem todas as camadas sociais possuem acesso a estes recursos. Se forem constantes e recorrentes, os equipamentos e programas voltados  à facilitação de transações financeiras, industriais, comerciais ou tributárias, isto não se verifica no quinhão social. São raros os programas voltados às áreas da saúde ou educação, por exemplo. Quando estes existem, são disponibilizados a uma parcela da população, que por razões diversas, não representa uma grande fração do todo maior.Verificando as hipóteses possíveis, para uma maior capilarização de recursos tecnológicos, na área social, temos a inserção de equipamentos e programas nos espaços escolares. Esta ação tem  muito vinculada a um necessário aporte de recursos do Estado, pode ser vista na posição assumida por Castells, em sua obra A Sociedade em Rede, quando este trata da questão relativa às relações possíveis, entre a sociedade e a tecnologia, nos trazendo que: [...] o que deve ser guardado para o entendimento da relação entre a tecnologia e a sociedade é que o papel do Estado, seja interrompendo, seja promovendo, seja liderando a inovação tecnológica, é um fator decisivo no processo geral, à medida que expressa e organiza as forças sociais dominantes em um espaço e uma época determinada [...]. (CASTELLS, 1999, p.31).Tal ação estatal estaria em sintonia com o fenômeno tecnológico vigente, na medida em que temos muitas das expressões tecnológicas já nas mãos das pessoas. São câmeras digitais registrando imagens do dia-a-dia, celulares encurtando distâncias e aproximando pessoas, computadores de mesa e móveis, adentrando as casas e servindo as famílias, programas de uso cada vez mais intuitivos interagindo com crianças, jovens, adultos e idosos, MP3, MP4 e MP5, possibilitando o lazer, por meio da reprodução de músicas e vídeos.Esta nova face das tecnologias implica também, em uma re estruturação dos costumes, da construção de um novo cidadão e de uma nova sociedade.CASTELLS (1999), examinando o assunto, destaca a complexidade deste novo paradigma, salientando que estamos diante do surgimento de uma “nova economia, sociedade e cultura em formação”. Como, então, manter os olhos fechados a um fenômeno social de tal envergadura? Seria justo, apartar alguma parcela social de tal momento social? Mas justo seria, buscarmos caminhos para a interação social das suas várias camadas, usando-se para tanto exatamente os recursos tecnológicos, motivadores deste novo paradigma sócio tecnológico.Esta hipótese nos traz a tecnologia como ferramenta de transformação social, por onde se faria uma eventual conversação entre os vários nichos da sociedade, tendo-se como ferramentas potencializadoras os equipamentos, programas e estratégias da tecnologia da informação. Se estivermos frente a uma transformação, dos valores e costumes sociais eminente, é importante sairmos da condição passiva e expectadora, passando ao estado propositivo e proativo. CASTELLS (1999), a seu turno, se refere este momento social, como a revolução da tecnologia da informação, atribuindo a esta “penetrabilidade em todas as esferas da atividade humana”. Ora, se tal fenômeno se faz presente de forma tão intensa e larga, no tecido social, por que não aperfeiçoar a favor desta mesma sociedade? Talvez, inclusive, não seja apenas uma questão de oportunidade, mas inclusive de obrigação social em fazê-lo.Mas, claro, de nada adiantaria tentar aperfeiçoar tal fenômeno social, se teimosamente, insistíssemos em tratar este assunto, de forma descontextualizada e estranha ao sujeito do processo. Imaginemos um dispositivo tecnológico, cuja interface, se comunicasse em idioma estrangeiro com um usuário com domínio apenas do idioma nacional. Ou, ainda, um programa que apenas imprimisse na tela as informações, interagindo com outro usuário, que por sua vez, possuísse deficiência visual severa. Ou, talvez, um recurso tecnológico cuja interação com o sujeito dependesse de acesso a Internet rápida, sendo que este sujeito habita em um local desprovido de tal acesso. Estas e outras situações implicariam  na inviabilização precoce da experiência tecnológica.É tão inviabilizadora quanto às condições anteriores, seria propor o uso das referidas tecnologias por parte do sujeito, balizando este uso, em valores e idéias culturalmente estranhas a este. Imaginemos, mais uma vez, um programa de computador, onde o objetivo é discutir e aprofundar conhecimentos em Física Quântica ou Matemática Avançada, onde o público-alvo é um grupo de cidadãos, membros de uma instituição comunitária. Este grupo, talvez, ficasse mais a vontade com recursos tecnológicos, que lhes possibilitassem a discussão e eventual produção de soluções, para assuntos da sua comunidade.Refletindo sobre a pertinência, na correta contextualização no trato das tecnologias, CASTELLS (1999) faz referência à revolução da tecnologia da informação, alertando para o fato de que “devemos localizar este processo de transformação tecnológica revolucionária no contexto social em que ele ocorre e pelo qual está sendo moldado". Não significa, portanto, que este ou aquele recurso tecnológico é melhor ou pior, mas sim que estes recursos precisam ser pensados, em razão direta das suas finalidades e real adequação com o contexto social, no qual será usado. E disto, dependem os valores sociais e o perfil cultural dos sujeitos deste processo.
A CONSTRUÇÃO DO SABER TECNOLÓGICO

       A compreensão de uma nova informação, transformando esta em saber, passa por processos cognitivos pessoais, amparados nas bagagens somadas  experienciais sócios culturais pregressas do sujeito. Este, então, um bom caminho a se seguir. Considerando-o na  empregabilidade os saberes adquirido para uso pessoal e profissional. O nicho dos recursos da tecnologia da informação é amplo, dividindo-se superficialmente em equipamentos e programas. A partir disto, temos interfaces físicas e virtuais, que pretendem interagir com o sujeito deste processo. A pergunta a ser respondida é: Como e quais equipamentos e programas poderão ter significado para este sujeito?Para responder a esta pergunta poderíamos percorrer vários caminhos. Dentre eles está o olhar de TARJA (2005), para o mercado de trabalho, quando esta nos diz: “É interessante ressaltar que a maior parte dos empregos que surgirão no próximo século ainda não existe e com certeza eles, de alguma forma, utilizarão as novas tecnologias da informação e comunicação; portanto, cabe à escola prestar a sua grande contribuição na formação de indivíduos pró-ativos atuarem nas economias do futuro” (TARJA, 2005, p.38).Compreender o uso de um computador e de seu sistema operacional, da impressora, do editor de textos ou do reprodutor de mídias, passa a ser condição essencial para a inserção qualificada, no mercado de trabalho e na própria sociedade. Assim, dominar as tecnologias da informação, não é mais algo ligado apenas a alguns grupos sociais, ou a prática do lazer e do entretenimento. Também é algo necessário, para  maior penetração no mercado de trabalho e na interação social como um todo, o que catapulta tal conhecimento, para um maior nível de importância no seio da sociedade contemporânea. Precisamos de um cidadão com habilidades tecnológicas múltiplas para que este possa interagir com a grande diversidade tecnológica. Se for verdadeiro, que o cidadão especialista é figura importante no contexto social, também é verdade que em uma sociedade altamente dinâmica como a nossa, o cidadão  ganha terreno, passando a ocupar lugar de importância nos dias atuais.Ao lermos a visão de TARJA (2005) sobre o tipo de formação desejado para o cidadão moderno, percebe-se a necessidade da formação de um novo homem. O perfil do novo profissional não é mais o especialista. O importante é saber lidar com diferentes situações, resolver problemas imprevistos, ser flexível e multifuncional e estar sempre aprendendo. (TAJRA, 2005, p. 8. Fica apontada, assim, a necessidade de um processo de apropriação do conhecimento, que passe pelas várias frentes do saber tecnológico moderno. É importante que o cidadão moderno, saiba lidar com interfaces diversas, físicas e virtuais, de modo a aperfeiçoar sua interação com este meio. É igualmente importante, que o mesmo cidadão, tenha agilidade mental para se adequar às novas propostas tecnológicas, que eventualmente estão por vir.E, claro, é ainda de grande relevância que consigamos dar significado ao uso destes recursos a este cidadão, contextualizando o uso  da tecnologia da informação, nas realidades vividas e por viver.

 OBJETIVOS
a) Promover a aproximação entre os integrantes do grupo de estudos;
b) Apresentar a idé ia e os recursos das TICS – Tecnologia da Informação;
c) Discutir a possibilidade de utilização desta tecnologia no contexto da instituição de ensino;
d)Permitir que o cursista estabeleça uma relação com os equipamentos, manuseando –os;
f)Propor aos participantes estratégias para sua participação no cenário mercadológico, otimizando o uso das várias interfaces tecnológicas digitais, com ênfase em abordagens socioculturais, lúdicas, dinâmica;
g)Viabilizar pesquisas sobre conteúdos de interesse profissional, com ênfase no enlace possível entre estes interesses e o mercado de trabalho da região local;
h)Desenvolver a atitude reflexiva dos participantes em relação ao conteúdo pesquisado, confrontando este com a sua realidade.


RECURSOS

a) Computador de mesa;
b) Computador portátil;
c) Impressora;
d) Projetor Digital;
e) Câmera Digital;
f) Celulares;
g) CD e DVD;
h) Sistemas Operacionais: Linux;
i) Ferramentas reprodutores e copiadores de mídias, navegadores de pastas e de Internet, editores de desenhos, editores de textos, planilhas de cálculos,  etc.
j) Acesso à Internet.


DESCRIÇÃO/ ATIVIDADES

 a) Promover diálogo informal para socializar a compreensão pessoal dos integrantes do grupo de estudos, sobre as tecnologias da informação e suas expectativas com relação ao uso desta mesma tecnologia no espaço social ou não;
b) Identificar componentes do PC, ligar/desligar;
c) Manusear recursos do Menu Sistema;

d) Explorar jogos

e) Elaborar texto coletivo com final diferente no Editor do texto BrOffice.org
f)Observar as formas de interação do grupo entre si e com os recursos tecnológicos;



CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
a) Operador de microcomputador (Digitação);
b) Sistema Operacional Linux e seus componentes;
c) Usando e praticando os serviços oferecidos pela Internet;
d) Processador de Texto – BrOffice.org writer;
e) Editoração Eletrônica - Power Point;
f) Planilha Eletrônica: Microsoft Excel e etc.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

 A experiência de aprender, numa articulação constante entre a teoria e a prática, figura-se como um instrumento de pesquisa e análise. É,  nesse primeiro contato do cursista com as realidades do cotidiano, que serão avaliados o saber e a vivência dos mesmos, como elementos que devem ser considerados como ponto de partida para a construção de novos conhecimentos. Nesse sentido, será realmente enriquecedora a prática de ensino realizando o Projeto Capacitar para a Cidadania, tanto pelos recursos disponíveis quanto pela visão de vanguarda que seus organizadores tem  mediante a necessidade do emergente mercado de trabalho. A experiência dos funcionários, salvo melhor juízo, será bastante significativa, destacando-se pelo seu aspecto inovador, mostrando que será perfeitamente possível se fazer algo novo e atraente com os recursos antigos, basta para isso renovar.


REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo, SP: Editora Paz e Terra,
1999.
OLIVEIRA, Marta K. de. Vygotsky. aprendizado e desenvolvimento, um

processo histórico. São Paulo, SP: Editora Scipione, 1993.
TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na Educação. São Paulo, SP: Editora Érica

Ltda., 2005. Dissertação (Mestrado).
TOFFLER, Alvin. A Terceira Onda, violando o código. 13ª edição. RJ: Record,

1980.             
                                                  

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Notícia Importante

A Universidade de Brasília  visitará os Pólos do Acre  com a finalidade de analisar a estrutura física, o funcionamento  dos cursos em andamento  dentro da instituição e sobretudo orientar para visita do INEP que também ocorrerá  em breve no sentido de avaliar os cursos da UnB em cada Pólo.Sem contar com a observância inerente  a possibilidade de ofertar  novos cursos considerando a demanda solicitada.
Lembrando  que a data prevista para essa visita será entre 29-05 a 02-06-12.
                                                                 A Coordenação